domingo, 29 de junho de 2008

Eu

Encontro-me em meus pensamentos
Com algo que sei que não se compara
Sei que também não posso deixá-lo
Sei que também não posso para-lo

Vivo de forma incoerente sem saber o que quero
Acho que não posso pedir que entenda
Nem eu o posso
Se o pudesse certamente o indeciso ficaria

Não acho que seja prudente
Mas o acho necessário
Sei que faze-lo também é necessário mas
Improvável de que realmente se torne realidade

Não que não o queira
Pois realmente o quero
Mas esse “quero” não me traz coragem o suficiente
O “não” seria demais, mas não posso deixar de pensá-lo.

Isso me consome porque o vê-lo assim se esvaindo aos poucos
È algo que realmente dói como se um “prego” furasse meu coração
Mas mesmo assim essa dor é ínfima diante da dor que sentirei
Ao olhar em seus olhos e ver o não.

Queria saber poder te olhar, segurar suas mãos
Encostar meu corpo no seu e dizer que “...”.
Mas ao olhar pra mim o máximo que posso
É apenas ver novamente você se distanciar
E chorar por não ter dito aquilo que devia ser dito a uma pessoa que amo.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Conversa...

Estava hoje eu conversando com o dono de uma locadora e ele me dizia que estava irritado porque ele teve que fechar o portão as 6 horas da tarde, enfatizou muitas vezes o quanto achava aquilo absurdo... Mas pense bem nem é algo tão absudo assim vide Rio de Janeiro.
Muitos falam em livre arbítrio, o cara que nos salvou (segundo reza a bíblia) também falou de livre arbítrio. O problema é que onde raios está o ele?
Temos o livre direito de votar... Que hipocrisia... Pelo contrario o voto é para melhorar, não para manter na mesma, ou melhor, escolher que é o menos pior, onde está a democracia e o livre arbítrio?
Sou estudante de psicologia do 4ºsemestre e o meu professor de Behavirismo disse algo interessante a algum tempo: ele citou o exemplo do voto e falou que quando não votamos ou deixamos em branco ou em nulo, estamos dizendo que queremos deixar as coisas como estão, contudo devo discordar dele.
As contingências aversivas que passamos são o suficiente para desistirmos de tentar mudar aquilo que nos é colocado, apesar das falhas, o trabalho é grandioso demais o cansaço é grande demais, é muito para muito pouco, não se conta com ajuda de ninguém todos olham para o próprio umbigo.
É ridículo pensar o quanto perdemos por sermos egoístas exemplo numa fila de banco você deve ser atendido em no máximo quinze minutos... entretanto é de "praxe" sermos atendidos em muito mais tempo, poderíamos abrir um processo, mas o dinheiro não iria para o nosso bolso e assim desistimos porque é muito cômodo para nós ficarmos de 20 min a 30 min na fila de um banco a próxima vez que formos.
Devo dizer que não acho errado tentarmos mudar muito pelo contrario, mas tem que se ter uma mobilização maior, precisamos correr atrás do que queremos em grupo, sozinho muita pouca coisa pode ser feita.
Encerro esse texto com a frase desse Sr. dono de uma rede de locadoras:
"O crime ganhou!"
É depois dessa não há nada mais que possa ser feito.