segunda-feira, 27 de abril de 2009

Minha insanidade

Tenho certeza que dentre todas as coisas que escrevi desde que criei esse blog, essa em especial é a mais fidedigna em relação ao meu sentimento, e foi para isso que o blog foi criado, não um espaço para obtenção de elogios ou de conjecturas opostas ao que penso, para que meu ego fosse elevado ou questionado. Portanto lhes digo que NADA absolutamente nada que digam a respeito de cada palavra seja ela da maneira que for escrito fará e eu repito que não fará diferença no que penso, pois para mim essa é a mais pura verdade.

Eu creio no amor e sendo biblicamente falando Deus a fonte de todo o amor, logo eu acredito em Deus.

Uma vez estava com Tati falei com ela que parecia uma menina, porque eu acredito em princesas, eu acredito em contos de fada, eu acredito em coelhinho da páscoa e em Papai Noel, acredito verdadeiramente na figura de bondade que essas figuras fantasiosas empregam, acredito no amor das pessoas nessas datas. E finalmente eu acredito em borboletas.

Eu acredito no amor romântico, mesmo que ainda não o tenha encontrado, acredito que ao acordar de manhã, eu verei a pessoa que mais amo e que não desejaria estar e nenhum outro lugar, que não fosse com ela, que ao acordar eu não imaginaria mais nada a não ser que um anjo teria me sorteado, que ao olhar em seus olhos eu apenas veria o melhor de mim, que eu desejaria ser nela aquela covinha, ou aquela sobrancelha levantada, que em cada movimento que ela fizer parecerá à dança, mas bonita jamais vista. Acredito que eu seria o melhor em mim por causa dela. Acredito que eu a amaria sem deixar ela presa, a amaria e faria dela conseqüentemente o melhor que ela pudesse ser. Seria ela a mulher que teria uma estrela dada por mim.

As pessoas tentam resolver através de métodos quantitativos aquilo que as atormentam.

Governos tentam projetar modos de vidas complexos sem sucesso.

Pessoas possuem distúrbios profundos que nem eu, nem você nem os maiores psicólogos do mundo resolveriam.

Para mim em toda a minha vida de observação, de livros lidos, de filmes assistidos, de conversas durante madrugadas, de conversas bêbadas, vejo que a solução é amar.

Quer salvar o mundo, ame o mundo; quer salvar as pessoas, ame-as... mesmo com essa comercialização do amor, ame de verdade, que o coração fará o resto, mesmo sofrendo.

Amar é um processo complicado e doloroso, é dificil amar assim do nada como podem achar que eu estou propondo, mas que tal antes de amar conhecer aquilo que você ama ou amará, tomar o primeiro passo é sempre o mais dificil, converse primeiro, ouça o que ele tem a dizer, diga o que você pensa sobre o mundo, ria com a falta de resposta a algumas perguntas, refaça o caminho da amizade quantas vezes for necessário e encontre em uma das esquinas o amor.

Para melhor definições de amar consulte a bíblia 1º Coríntios versículo de 4 a 9. Para mim o resto é uma maneira deturpada de ver o que é amor. Isso não significa que eu não vejo que cada um ama a sua maneira, mas amor é único.
Entregamos-nos ao mesquinho, a leviandade e principalmente a perspectiva da conquista de algo material.

Amar é ser você e deixar a pessoa amada ser ela.

Amar vai além do romântico, amar é ética e moral.

Amar não é um projeto ou uma habilidade é inato, mais cedo ou mais tarde você ama ou vai amar e não vai ter idéia do por que.

Eu amo mesmo não sendo amado e sou amado mesmo que não ame.

Quando alguem estiver longe mesmo estando perto, quando algo esteja longe de seu alcance e não há nada que você pode fazer, para poder ajuda-lo (a). Diga apenas em voz alta que você ainda pode ama-lo(a).

E acredite se você deixar isso tudo acontece naturalmente. Pelo menos eu acredito.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Simplicidade

Eu espero um dia poder ter essa sensação de volta. (subjetivo)


http://www.youtube.com/watch?v=4QKpnQqMQos&feature=response_watch

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Nostalgia

Que saudades dá época em que o máximo de preocupação que tinha era se minha mãe me daria dinheiro (essa preocupação ainda existe, por mais frustrante que ela ainda seja para mim).
Que saudades do mundo girano ao meu redor e aunica vizão que eu tinha era do peiximho que tenho perto do meu umbigo.
Que saudades louca de comer tudo que podia sem a preocupação de estar mais gordo ou não.
Que saudades que eu tenho do meu aniversario de quinze anos e de depois a partida de pessoas importantes que construiram junto comigo a pessoa que eu sou hoje (Henrique, William).
Que saudades do Raoni, pois foi um amigo para todo sempre e na oportunidade breve fui covarde o suficiente para ofende-lo e espantar, alguem que fazia tão bem para mim.
Que saudades das madrugadas mal dormidas conversando com meus amigos no hotel, que saudades das jogatinas semanais de Vampiro e Mago tambem no Hotel, ou na casa de William, ou na casa de Juliamo.
Que saudades absurdas de nadar, é um esporte que elevava meu espirito e meu coração a um nível que é impossivel de descrever.
Que saudades do Basquete no Frei Henrique, e a verdade absoluta que ali eu tinha amigos e que eles iriam para sempre estar comigo.
Que saudades do Alvorada, uma época muito interessante e de conhecimentos importantes para minha vida por ex: Jamais divida a cama com um homem!
Que saudades de poder sair com minha mãe.
Que saudades da liberdade que senti ao acabar o terceiro e da prisão do vestibular.
Que saudades da época do cursinho do frio na sala, do companheirismo e da falta de habilidade de lidar com as cantadas das meninas (não que essa falta de habilidade tenha desaparecido)
Que saudades da facul não dos primeiros semestres, exceto por Lu, Patrique, Cinthia e Iara a ultima em um nivel muito especial.
Que vontade louca de poder voltar para Facul e para turma maravilhosa que conheci no terceiro semestre, que vontade louca de me ver de novo de cabelo grandão ao lado de Lore, de filar aula com Tati de conversar com Igor e sua visão Behaviorista, que vontade louca de ir ao cinema com Fernanda, das conversas existencias e filósoficas com Ana, que saudades absurdas dos momentos felizes e tristes que compartilhei com a sala e o quanto nunca encontrei em mais nenhum outro grupo, um carinho uma solidariedade e um amor tão imenso para comigo. Das conversas absolutamente profundas com Pri, das conversas nem tão profundas com Natalia, Vivi. E das meninas que fizeram parte de minha vida de forma tão constante e intensa. E da tranquilidade que não sinto há um tempo que essa sala me proporcionava.


"Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade." Oswaldo Montenegro

Que vontade de poder dizer tudo isso pessoalmente para cada uma delas, tirando minha mãe é claro a mesma já sabe. Poderia citar e enumerar as pessoas e as situações mas nada do que eu pudesse escrevr aqui poderia dizer metadde do que penso sobre cada uma delas.

Orbigado!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Silêncio

Doravante me calo.

Me calo diante de uma única perspectiva, aquela da qual não desfruto e nem gozo, me calo diante de uma republica democrática onde a verosimilhança assumida é a de que você não é nada mais nada menos que você e que perante isso não possui razão alguma para questionar as desvantagens de um governo como o meu.

Me calo diante da possibilidade ridícula que aqueles que usufruem do poder possam ter o poder de me calar.
Me calo porque não aguento mais a vil pessoa com quem convivo, que diante de uma possibilidade torna-se imutável diante de seus interesses.
Me calo diante a manipulação e ao controle, me calo diante da verdade dos sentimentos pois eles controlam o ser que é possuído por eles, me calo diante da inveja, da amargura, do ressentimento do rancor, e me calo principalmente por causa do ciume.
Me calo diante das pessoas que usufruem de estratégias manipuladoras para obter controle, que usam de um sistema de palavras que influenciam envenenam e contagiam o alvo.
Me calo diante da efemeridade delas.
Me calo na mais famosa perspectiva do ser humano, que perde o sentido do conhecimento e que fica preso ao passado por ser insaciavelmente nostálgico.
Me calo diante a produção de controle em forma didática, que facilmente pode ser colocada na prática.
Me calo diante do saber que sei sobre todas as coisas mesquinhas, de toda a leviandade e maldade que rege o mundo, da soberania necessária para se estabelecer como poder e diante da sensação ultrajante de como sou governado por ela.
Me calo diante de minha possibilidade intelectual, ao ver uma pessoa agir de coração com uma pessoa que lhe apunhalou as costas.
Me calo a minha sensibilidade de não entender como minha mãe ama tanto.
Me calo porque apenas uso palavras repetidas em um assunto repetitivo, e que na procura incessante da razão, o que realmente importa fica de lado.
Me calo pela perspectiva de vida dos brasileiros, me calo porque eu como temaki e minha genitora quando estava gravida mal sabia quando iria comer.

Me calo pois a razão do mundo só se estabelecerá quando a razão que tenho poder se manifestar.
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Cl não precisa me pedir desculpa não me sinto ofendido e nem me senti. E no mais opiniões difrentes sempre vão existir, não tivemos a mesma criação e nem convivemos com as mesmas pessoas e mesmo se tivessemos nossas opinioes ainda seriam diferentes.