terça-feira, 30 de junho de 2009

Acode

Do que adianta a idiotice globalizada?
Do que adianta a fome?
Do que adianta "O fulano em seu carro novo"?

A sensação estranha de uma suposta verdade, colocada em livros e de um suposto governo imaginário, colocado como as forças de um novo tempo.

O viaduto é não mais e não menos que o abrigo de uma sabedoria esquecida, que o telhado é a cobertura de um cachorro e a família anda pelas ruas conforme o vento vai e vem.

Que a margem da saudação é como a educação é simples porem mentiroso.

Que a origem está marcada por sangue e ferro, colocada a parte por motivos sem razão e razão sem motivos.

Que o necessário é obsoleto e que a loucura é apenas loucura e que é necessário.

Que a cor é cor que hippie é hippie ou não? Que raça é raça pois somos tão animais, tão atrazoses, que ainda nos diferenciamos(individualização é uma coisa completamente diferente), ora pois.... você é negro e eu branco... ora pois você é cabloco e inseguro pois o mundo é meu e interminantemente são as minha ações sobre os meu preconceitos arbitrarios, HIPOCRITAS e baseados em suposições de livros registrados a mais de mil anos e a dois dias. E a sua opinião não é baseada no que você vive, porque você não tem opinião, você não tem vontade, você não tem você, pois você não é Raul e muito menos ser humano.

Fantasmas ahhhh fantasmas, fantasmas de vozes, de escritas, de conjecturas mal feitas, de textos mal lidos e da penumbra alheia.

E é tudo um absurdo e é tudo brincadeira.

Que os trabalhadores de uma obra são esquecidos mediante tempo e mediante importância e quando a obra cai os trabalhadores são chamados e o engraçado é que ninguém perguntou quantas noites sem sono e o trabalho que foi construi-lo, mas sim o porque que ele caiu.

A importância do tempo é o fim e não o durante, que o tempo não é agora e que você não é o momento.

A margem de uma discussão, a margem de uma solução, a margem de ser.

Revelar-se é mostrar-se irremediavelmente. Mascaras por todo o lado e o jardim até agora mal cuidado.

Não queremos soluções, queremos problemas, queremos filosofar, queremos tédio, queremos o jornal Nacional.

Então enfim....

Adeus!!!

Sorrisos, curiosidades com as mãos, pés mexendo em seu próprio ritmo HaHaHaHaHaHa

Morra Brilho No Olhar, porque o seu suficiente não é o meu e que foda-se o seu.

Meu Deus acode! Porque finalmente alcançamos o que finalmente queriamos...

A brochura popular.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Nevoeiro

As coisas são simples, simples como a mordida em uma maçã ou como fazer um café, as coisas são tão simples que parecem ridiculas e por serem ridiculas fazemos delas complexas, por exemplo cair no mar com roupa, vontade de fazer, gera pensamento sobre roupa molhada e gripe, que gera pensamento sobre o dinheiro a se gastar para lavar uma roupa como uma calça jeans e dinheiro com remédio da gripe e em seguida leva a castração do desejo, que é a pura e simples a vontade de cair no mar.

As coisas são tão simples... simples como ler Morin ou Nietche, ou como não querer sair da cama pela manhã.

As coisas são simples, como quatro horas de conversa em um celular, ou quatro horas de conversa em uma sorveteria, são simples como o por-do-sol e simples mais ainda do que está teclando.

As coisas são simples como numa Quinta de nevoeiro e são lindas assim, porque meus olhos lacrimejam ver você saindo dele sorrindo.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

PRIDE


Aprendemos historia no colégio, mas esquecemos que muito paralelo a essas historias existem outras historias, do bairro mesmo onde você mora, na rua de sua casa ou em sua própria casa.
E o conhecimento dessa historia pode vir a ocasionar “orgulho”.
De onde você nasceu, das circunstancias de seu nascimento, orgulho das pessoas que fazem parte de seu crescimento, para finalmente descobrir o orgulho em si mesmo, o orgulho de ser quem você é de suas origens.
Orgulho de estar vivo, de ser unicamente “feio”, de respeitar as pessoas ao seu redor, da natureza que nos cerca, orgulho de poder dizer que você sabe quem você é e que você não pode dizer o que é uma cadeira.
Não apenas sentir orgulho daquilo que você pode fazer, mas de tudo que você não pode, de sentimentos como felicidade e divertimento, mas de sentimentos como melancolia, tristeza e aspereza, ter orgulho de ser esse ser imperfeito, mas que traz mistos de sentimentos em pessoas que você nem conhece.
Orgulho do presente, porque que você não tenha construído a historia que hoje o cerca, mesmo que tudo em sua volta comece a ruir, saber que você pode construir um futuro que será diferente, para as pessoas que virão depois de você.
Niestche fala de uma super valorização de um ser bom e da cegueira ocasionada por essa, das coisas ruins (principalmente da mentira) ele fala da necessidade de um estudo dessa mentira e o entendimento que ela faz parte de um ser humano como que antes falei imperfeito. Skinner fala que não devemos acreditar no comportamento verbal. O que digo apenas é tentarmos ser seres humanos, seres que são corrompidos mesmo antes de nascer, que perdem a esperança do ser no ato de ser. Porque não basta ser civilizado! Porque a idéia que traz a idéia de civilização é de destruição e de ser cidadão é a da manutenção dessa civilização.
Porque a vida se tornou algo bastante efêmero ”temos que tomar algo de alguém para que algo seja nosso”, porque essa idéia absurda é mantida, porque a vida é um clichê e clchê é clichê porque funciona. E mesmo que meus ancestrais achassem isso normal eu não tenho obrigação alguma de achar.

Espero poder ver o dia em que as pessoas irão verdadeiramente entender o significado de templo e o significado de igreja e por incrível que pareça não no sentido religioso.

Porque o que realmente se vê é que deixamos de estudar o significado de harmonia.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

For your babies

Eu não sei se vocês, possuem qualquer tipo de familiaridade, com o ser humano, não sei como vocês o julgam e não mintam pois todos julgamos.

Não sei quais são as reais pessoas que lêem esse blog (conheço muita gente que e não responde e conheço muita gente que que responde e que eu conheço com o meu coração então amigos não se incluam no que eu vou dizer) e isso vem me incomodar recentemente de uma forma muito intensa.

Eu sei que haverá posts que não serão de acordo que com o que a maioria de nós acreditamos ou que vivemos, mas lhe falo de coração que todos os posts até aqui são o meu coração.

Deixei de me importar muito recentemente com os comentários, mesmo que me elogiem me sinto bem com o elogio mas ele de forma alguma se apossa de meu coração como motivo de orgulho; muito menos também os comentários que me vem como críticas, pois independentes das criticas , eu acredito no que acredito e afirmo que em todos os meus posts há apenas uma verdade imutável e ela é "O amor pode tudo" ao resto de suposições ou conjecturas que eu tenha tudo nelas são mutáveis.
Eu estou dizendo e reafirmando meu post sobre minha insanidade porque preciso ser claro com as pessoas que lêem esse blog e aos meu amigos que me conhecem e também o lêem.

E tudo isso que falei teve origem em duas musicas... Musicas que me fazem suar frio e ficar arrepiado, musicas, que não só letras mas também o modo como são cantadas (o que leva ao meu não gosto por Chico Buarque, mas que sem importa).

Eu ouço Susan Boyle cantar e eu .... não sei dizer é como se uma onda de choque me viesse e me atingisse com mais de 10.000 mil Volts, eu fico petrificado ao mesmo tempo em que eu quero chorar porque ao mesmo tempo que dói e meu Deus dói muito, me faz momentaneamente alegre e que num misto de emoções confusas eu choro, como Xu me viu chorando, chorando porque eu ouvia Adriana Calcanhoto. É como se o coração o meu coração ficasse pequeno para algo tão grandioso. É a mesma sensação quando "bolo" algo para alguém que me é precioso ou para alguém que ainda não assumiu tal posto, mas que de alguma forma me faz bem é como hoje por exemplo, eu sai hoje com uma pessoa maravilhosa e eu não consigo mais comprar flor por comprar, não é assim que funciona para mim eu tenho o sentimento por trás disso e a inabilidade de algumas pessoas de não conseguirem entender o real da flor ou do Bombom é o que me deixa triste e nesse ponto tudo o que eu falei acima sobre julgamento recai em mim, porque não por interesse mas pela pessoa e tive uma tarde que foi mais real para mim do que os últimos messes.

É o momentâneo que a letra dos "Les miserables" me faz ter. E até agora eu desconhecia essa letra e lhe afirmo com toda a certeza que é a letra mais verdadeira que eu já ouvi. Pode ser que surjam outras...

A outra musica pertence Glen Hansard e ela é o catalisador da maneira do que foi dito acima...

Eu não sei mais o que dizer...

"Feliz dia dos Namorados"

terça-feira, 2 de junho de 2009

Olhar de anjo

Eu quero te esquecer

Aquele dia na praia

Seu jeito arrogante

Sua unha encravada


Não quero mais:

Suas palavras e hipocrisia

Suas manias e sua vaidade

Sua teimosia


Eu quero te esquecer

Mesmo com o cabelo ruivo

E naquele dia na grama

Ou quando jantamos juntos


Eu vou te esquecer

Beijando minha orelha

Vendo você sorrir

Ou levantando a sobrancelha


Eu posso te esquecer?

Beijando meu peito

Covinhas ao desejo

Ou piscando para mim


Ficarei sem você

Sem pôr-do-sol

Nem olhar em seus olhos

Ou segurar sua mão


Te ouvir e ver chorando

Me dando língua

Mexendo no cabelo

Ou cantando


Vou lhe esconder

E entender

Que enfim

Não posso te esquecer