sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Zumbis

Eu tenho medo... De verdade eu estou aterrorizado, eu nunca parei para pensar sobre as adversidades, sobre as tristezas, ou sobre as incontáveis loucuras que fiz, faço ou pretendo fazer.
Eu gostaria de saber quando as coisas ficaram tão cinzas e menos rosinhas, quando foi que as palavras deixaram de ter peso e os sentimentos foram jogados no lixo... Eu gostaria de saber se mudou ou se eu comecei a enxergar as coisas tais como elas são.
Pois me amedronta terrivelmente pensar que eu tenho que viver num mundo ao qual eu não posso ter voz de mudança, não um mundo de injustiças sociais (para eles existem movimentos sociais), ou mundo de preconceitos (para isso existe os movimentos étnicos e também os sociais), mas um mundo repleto de zumbis que vivem na mediocridade de serem quem são e de aceitarem viver em um contexto com tanta falta de sinceridade, de furtos subjetivos e de escravidões mentais – entretanto o contexto é pouco, ele não delimita o sujeito – .
Mas o que anda me deixando sem sono nos últimos tempos é pensar que os sentimentos em sua prática se foram... Ou se foram sobre contextos nos quais eles não deveriam ter ido, na maior parte do tempo só somos “bons” se há alguém com algo “bom” para nos dar e o mesmo se segue com a maldade... O altruísmo é uma palavra em extinção.
As pessoas zumbis se sobressaltam em meus pesadelos, meus maiores medos não são o monstro da economia, a “Monica” no governo ou utilitário esportivo que não está em minha garagem, mas as pessoas que chegam e se vão sem somar em nada, sem trazer nada que valha a pena ser cultivado – pelo menos elas trazem aquilo que não deve ser -.
Acredito que na maior parte do tempo somos induzidos a fazer escolhas que não necessariamente são as escolhas que queremos fazer... Mas me pergunto: Se ou quando adquirirmos o conhecimento ou perdermos a alienação iremos conscientemente fazer a escolha que está a nossa frente ou se iremos nos surpreender pela falta de qualidade em cada uma delas.
Enquanto isso meu inconsciente guerreia com o meu consciente, através de tanques e armas de alto-calibre enquanto os cidadãos em minha cabeça e suas respectivas famílias morrem de medo de sair e enfrentar os zumbis ou se refugiam em suas angustias e impraticidades diárias e aos poucos morrem no medo, no conforto e na escuridão de seus quartos.



quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Se você não está ou não é romantico nem pense em ler o texto abaixo

A minha amada, saiba que não importa o que aconteça, não importa onde você esteja, não importa o tempo eu prometo que jamais, jamais vou desistir de você.
E como o que eu sinto não pode ser descrito através de minha xula linguagem ou através do meu ridiculo comportamento deixo a você, minha amiga, futura namorada, futura esposa e mãe de meus filhos (não necessariamente nessa ordem) o que eu sei que meu coração vai desejar dizer quando te ver, mas que não poderá ser descrito por mim, mas que através dos meus olhos você vera isso:

Clique no link abaixo.


Sim eu estou demasiadamente romântico hoje e dai???

E isso

'In Memoriam' by Tennyson

"Be near me when my light is low,
When the blood creeps, and the nerves prick
And tingle; and the heart is sick,
And all the wheels of Being slow.

Be near me when the sensuous frame
Is rack’d with pangs that conquer trust;
And Time, a maniac scattering dust,
And Life, a Fury slinging flame.

Be near me when my faith is dry,
And men the flies of latter spring,
That lay their eggs, and sting and sing
And weave their petty cells and die.

Be near me when I fade away,
To point the term of human strife,
And on the low dark verge of life
The twilight of eternal day."

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Hahahaha!!

Era uma vez uma pequena garota loira dos olhos azuis, ela vivia feliz com seu pai policial e sua mãe dona de casa. Até que um dia por infelicidade do destino, sua mãe a agarrou pelos braços e a levou até o guarda-roupa e falou a ela: "Não sai dai por nada!" - A mãe enfatizou: "Me ouviu Veronica!?" - Os olhos azuis apenas fecharam condescendentes, enquanto a mãe fechava a porta do armario.
Segundos depois Veronica ouvi dois tiros  e se poe a chorar silenciosamente. Enquanto abre a porta do guarda roupa ela ouve vozes falando: "Seu policial e sua puta de merda... HUAHAHUAAUHAUHAUHAUHAUAH... Mortos porque o idiota do marido tinha que prender o Chefe... AUHAUHAUHAHAUHAUAHUAHUAH".
Quando a porta do armario se abre, a garotinha vê os pés de um dos vagabundos em cima de seu pai enquanto outro estupra sua mãe já morta ela volta a ouvir... 
-"Vamos embora rapaz, já fizemos o que nos foi mandado.
-"HAUHAUHAUAHUAHUHA. Não senhor ainda tá quentinho aqui dentro não vou parar até...

Os olhos da menina se fecham e ela não consegue mais lembrar de nada.

Hum... O mundo é um poço de podridão e merda, com todos os tipos de escoria, com os roubos materiais, com os roubos de almas, tudo feito por ternos e gravatas. Então não me venha dizer que sou ingenuo a ponto de acreditar que o mundo é rosa e que todas as flores cheiram bem, porque não cheiram.
Simplesmente porque ninguem coloca rosas sobre tumulos e sim cravos.

ENTÃO PARE DE RESMUNGAR SEUS PORCOS PROTESTANTES DE MERDA!

Os seres membros dessa sociedade são pessoas cujos escrupulos se desenrolam junto com a economia financeira e o bem estar do seu bolso. A justiça gira em torno de alunos/Juizes/Advogados/Promotores que se recusam a deixar a balança em equilibrio e julgam os outros sem imparcialidade e sem meios justificaveis.
Enquanto Veronicas, Yunas, Larissas, Pedros e Marcelos são vítimas de uma constante guerra que não acontece em trincheiras, mas no ambiente familiar/escolar/organizacional.
Resumindo tudo a:

Criar monstros
Usar monstros como soldados
Organizar monstros 
Treinar monstros
Suprir monstros
Militarizar monstros
E comandar monstros

Enquanto isso meus senhores parlamentares vivem em mansões luxuosas, regado a salarios exorbitantes e propinas estratosféricas, monopolizando o governo através de rabos amarrados votos comprados.

Enquanto o tragi-comico atinge a população como bombas atômicas pré programadas a servir o real próposito da alienação absoluta em massa. Essas bombas servem a propria população que se faz de cega diante da efemera atrocidade que jaz nas vizinhaças, tuneis e passarelas das cidades modelo.

Mas quem sou eu para dizer alguma coisa, já que reproduzo e cultivo esse mundo que crítico.

Meu Deus me perdoe, mas eu amo esse mundo INSANO!!!