domingo, 17 de agosto de 2008

Sozinha

Há uma escuridão em cada um.
E a procura dela não leva há lugar algum.
Em meio a sombras e escuridão a um vazio
Que procura em meio ao seu próprio desespero se encher sozinho.

E ao olhar a lua se perde
Em emoções que dentro dele ainda o aquece
Na procura de um tempo melhor
Nota que a vida nada mais é que a vontade de não querer perder.

Ele publica em meio ao seu vazio um pedido de socorro
Que em meio a loucura de si se vê indo para o esgoto.
Sozinho ele chora como se nada fosse voltar
E procurando ao seu redor nenhuma luz consegue encontrar.

Enfim descobre o que para ele já era óbvio
O que fará com que seu coração vermelho pulsante pare
Que em meio a tantas aclamações e choros
Ninguém irá por ele chorar.