quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Idéias Confusas

Faz tempo que não escrevo, então perdoem a confusão de idéias.


O que eu estou me tornando?

As pessoas dizem que você é o que você faz... mas o que eu penso não condena a mim quem eu sou?

Sou escravo da soberanidade que todo o ser humano tem e dela tambem bebo... fico de cara com os meus pensamentos esses dias no banheiro, estava pensando sobre o processo disso tudo e vi que até mesmo em meu curso a idéia de soberania tem, mas para que se estuda psicologia?

É a necessidade de entender e cuidar do outro ou a vontade louca de conseguir ao menos conhecer o que você é.

Acredito que ser nenhum é capaz de ajudar alguem quem quer que ele seja se nem ao menos consegue se entender. O pior vemos profissionais que obtem sucesso por seguir um determinado rumo na sociedade e que aos quarenta já formado e com dinheiro volta a faculdade, para fazer aquilo que desejava.

E isso o realiza isso o torna aquilo com que ele sonha ser a quase trinta anos ou apenas tira a ele a culpa de achar que não fez o que quiz fazer ou que apenas basta a ele a idéia de ser um ser incompleto irracional que só usa 8% de sua cabeça.
É ridiculo sermos controlados e nem ao menos podermos nos controlar esperar a razão que aparece em meio a uma solução.

De quem é a culpa sermos quem somos?

Poremos a culpa nos nossos antepassados, Hitler, Mussolini, Bush, Os Japoneses, Os Norte americanos, Os vickings, Rei Arthur, Alexandre, Jesus?

Se formos pensar de forma coerente e realmente botarmos a culpa em nossos ancestrais é possivel que culpemos uma célula por ela ter se dividido( e olha que isso não é nem uma visão evolucionista da coisa).
Então somos culpados ou inocentados pelo caminho que seguimos, mas há de conver que caras como esses citados acima tiveram uma importante contribuição pelo o que você é hoje.

"Você é o que você leu, o que você viu, o que você pensou e como você agiu"

Nossas idéias são construidas socialmente, aquilo que nos traz uma melhor opção é o que na maioria das vezes escolhemos.
Entretanto há alguns martires por aí e acredite eles escolheram fazer o "errado".


A representação do que você é não é nada comparado aquilo que você realmente pensa.
A suposta liberdade do ser humano está na escolha, por mais influenciada que ela seja é a sua escolha e você tem responsabilidade sobre ela.

O que me faz pensar que todo ser humano é passivel de mudança mas poucos escolhem seu caminho, porque acreditam esta certos naquilo que acreditam. Mudar não significa piorar, preceitos que levam a marginalização do seu conhecimento é o que pode ser evitado, viver num conceito purista tambem.


"Uma mudança significativa é aprender" Carl Rogers.

E a meu ver parece que estou aprendendo.

4 comentários:

Simone Brasil disse...

As vezes eu tenho esses pensamentos também, sobretudo em relação à questão das escolhas, porque essa coisa de pesos e medidas, atos e consequencias, etc etc é algo em que eu me baseio pra tudo... mas quando eu vejo quão complexos eles se tornam e quão "trippin'" (não achei termo melhor em portugues, sorry...) podemos ficar com eles, prefiro aderir à simplicidade da boa e velha sincronicidade como detentora indireta das minhas escolhas - e, consequentemente, do meu caminho. Prefiro deixar a vida me guiar e o decorrer dos dias me mostrar quais escolhas tendem ou não a me fazer bem/feliz/aprender/errar ou qualquer coisa boa ou ruim que posteriormente me torne um ser humano melhor. E, de uma maneira muito surpreendente e feliz, tem dado certo.

Simplicidade é tudo - vide passarinho no meu blog. E, longe de ser uma mera questão determinista (sim OU não, certo OU errado, dá OU desce), a simplicidade da visão e das respectivas escolhas faz com que a gente não se prenda a certas questões que nos enlouquecem, faz com que a gente não encontre fantasmas que não existem. Acho que é por isso que minha capacidade de divagar acerca do mundo no meu blog está indo embora.

bjs..

CL disse...

Isso me lembra muito aquela nossa conversa sobre individualismo. Onde eu te dizia que influenciar nem era crime. O ato era um crime. Enfim:

Conversamos pessoalmente assim que você aparecer aqui. Mas acho aprender algo belo, que mesmo na dor, nós faz mais fortes e inteligentes.

Então, aprenda e viva o que aprendeu.

abraço

Andressa Pacheco disse...

Olá!

As questões existenciais sempre nos perseguem!

Tanto é q são tão abordadas em filmes, livros... A verdade é q a inspiração de muitos autores vem das inquietudes humanas.

Tentar compreender as nossas atitudes é bem complicado... O fato é q o id, o ego e o superego "brigam" constantemente.

Dai, quem vence a "briga" comanda as nossas atitudes naquele momento.

rs
bjs

Unknown disse...

Carl Rogers está em desvantagem em relação a você .


;)