sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Gustavo

Eu não sei o que as pessoas tendem a achar de mim e "véi" realmente não me importa só acho que devo falar algo oriundo das coisas que aconteceram e que acontecem em minha vida, de minhas escolhas e etc. Para ecitar erros de julgamento da parte dos outros seja eles(a) quem sejam.

Há mais ou menos de uns 2 anos e uns quebrados para cá tem acontecido coisas em minha vida que são complicadas para mim e de dificil absorção.

Tanto que eu acho que o estado em que eu me encontro continuará a se manter se eu nãotomar uma atitude seria e radical, mas mesmo apesar de saber o que devo fazer é dificil faze-lo.

Então eu quero deixar algo claro. Eu sofro!

E muito.

Cada minuto sem minha avó dói muito. Cada minuto sem minha Bisá dói muito. Não ter mais o Pedro por perto tabém dói muito.

Saber que eu vou me formar e essas pessoas que são especiais para mim não vão estar lá, acaba comigo.

Eu tambem tenho desilusões amorosas eu tambem acredito que "dessa vez" vai ser para sempre e não é. E isso dói, machuca algo que nem ainda tá curado.

Eu não sou de facil convivencia e eu acho que isso é algo genetico ou um fenotipo adquirido pela convivencia com minha mãe, eu não ligo para os meus amigos para manter contato e quando eles estão longe eu tenho alguns lapsos e ligo, mas normalmente isso não acontece.

Mas isso não significa que essas acho que essas quase dez pessoas que eu realmente quero carregar em meu coração são esquecidas.
Pelo contrario, eu as amo e querer que elas se tornem o melhor que elas puderem ser, independente de ser o que eu gosto ou não, eu as amo por alguma maneira e isso é o suficiente para mim.

Eu falo, mas eu não tenho tempo para guardar rancor ou ficar triste eu tenho muit pouco tempo 110 anos passam depressa e eu decidi que não posso desistir daquilo que acredito, porque a realidade me mostra uma coisa completamente diferente eporque a dor é intensa (não julgo e não vou julgar quem acha que desistir é o caminho mais fácil e tambem não digo que para eu chegar a conclusão de que eu não quero desistir não tenha sido dificil e que as pessoas que me amam e que me cercam não tenham feio nada para que isso acontecesse).

E as vezes dá vontade de desistir de tudo, porque eu sou humano e porque dói. Mas eu olho para as pessoas que me querem bem e eu não posso eu simplesmente não posso.

Porque agora eu sei o que me fará estar satisfeito com a aneira de eu viver. Tô cansado de visões realisticas e de ilusões realisticas, to cansado de ver a realidade, mas não significa que irei ignora-lá, apenas que o noticiario não me traz nada de bom muito menos as coisas que vejo na rua ou em revistas semanais, mas (de novo) não irei ignora-las.

Então eu decidi que independente do tamanho da minha dor e de como eu me sinto agora eu vou tentar com toda a força de meu coração "enfeitar de flor o mundo que eu puder", mesmo sendo do meu jeito estranho de fazer e de agir.

Pois meu preto, minha filha tem que viver num lugar melhor do que eu vivi e é isso que eu vou tentar construir, não só é claro, mas se tiver que ser só que assim seja.

4 comentários:

CL disse...

Eu sei cara. Eu sei e te entendo perfeitamente...

Simone Brasil disse...

Post muito delicado pra ser debatido por comentário. 27/01 nóis conversa.
bjs.

Simone Brasil disse...

e ó, o, ó! Blog novo! http://itshouldbeillegal.blogspot.com/

Hayron Kiw disse...

Olá Queza!!!!!!

suas palavras ressoam muito dentro de mim.

Penso imaginar sua dor mas com certeza não sei o tamanho dela. Apenas partilho de sofrer muito também e de não ser de muita convivência, talvez por isso a nossa sensação de entendermo-nos um ao outro.

Saudades!!!!!
Me escreva tá.

Fraterno abraço.