Nos últimos meses eu tenho andado com dificuldades em manejar alguns "hashis" em relação há alguns sentimentos e isso tem me angustiado muito, porque realmente eu não sei lidar com eles.
Um deles é a inveja, eu não tenho inveja de muitas coisas, para falar a verdade eu só tive duas situações onde a inveja existiu, a primeira foi quando o Juliano comprou um celular da Motorola que vinha com camera e mp3 e eu senti que eu também queria ter um daquele e fiquei com inveja de verdade de um amigo meu ter um celular daquele e eu não... A maneira com que lidei com esse sentimento foi bizarra, fiquei triste e até chateado, mas não envolvi ninguém... Mais tarde em meu aniversário, ganhei um W800 que na época era top de linha dos celulares...
Até hoje não me conformo a maneira com a qual lidei com essa situação, parecia uma criança querendo um brinquedo que ele nunca iria ter, mas que por algum motivo não parava de chorar por ela.
A segunda ocasião foi há alguns messes atrás quando me dei conta que eu poderia ficar parado para sempre em Porto Seguro, sem correr atrás do que eu quero e por achar que poderia construir algo com alguém e estranhamente por um tempo isso me satisfez e eu não teria problemas em ficar em Porto trabalhando em qualquer lugar, desde que fosse acompanhado. Mas me dei conta que ninguém pararia o mundo por minha causa e nem que nem o mundo pararia porque eu queria e vi que precisava voltar, mas eu não sabia como e foi naquele momento que senti inveja de cada um dos meus colegas e intimamente os amaldiçoei... como também intimamente praguejei contra mim e minha falta de ambição... e ao lidar com isso notei que fazia tudo errado, eu que não costumo mentir, o fiz além de cultivar em mim uma amargura que nunca imaginei que pudesse ter. E por esse motivo tive que lidar com um outro sentimento no qual eu não estou acostumado que é o ciúme.
Eu não sou ciumento e não costumo ter ataques de ciúme isso para mim é tão novo, que não faço ideia de como manusear meu coração perante a tal confusão.
Eu não senti ciúme quando minha mãe arranjou um namorado e se casou com ele, eu não sinto ciume dos dois até hoje, até há alguns messes atrás jamais tinha sentido ciúme de alguma namorada, porque sempre acreditei que na reciprocidade de sentimentos e que não haveria a necessidade de mentiras ou de omissões, tanto que sempre fui honesto, tanto que uma delas uma vez me disse que minha sinceridade doía. É claro que nós mentimos um pouco em relação ao relacionamento para agradar o outro, mas nunca uma mentira que desencadeasse o final dele, não que eu o tenha feito, pelo contrario, sempre fui honesto em todos eles até nas pequenas mentiras.
Mas quando senti esse sentimento tão bizarro de insegurança, foi como se todas as minhas ideias de como ser em um relacionamento tivessem ido pro ralo, eu não acreditei nas coisas que aconteceram... e as atitudes que tomei, meu Deus, parecia que estava pela primeira vez Jogando video-game sem noção alguma do que fazer e para onde ir. E finalmente tudo foi errado, e todos os sentidos... e eu espero não ter essa insegurança de novo, pois viver achando que vai ser traído ou que vai acontecer algo que irá me desagradar me faz ficar paranoíco.
E assim como minha inexperiência em lidar com esse tipo de relacionamento se resolve em erros, para enfim poder aprender com eles, entendo novamente algo que há muito tinha esquecido... "Todos os dias eu vou aprender algo novo e nem sempre esse algo novo é tão novo assim".
Nenhum comentário:
Postar um comentário