Acredito que somos melhores como seres intuitivos do que como seres intelectuais. (Steven Spilberg)
Pode ser que tudo que somos seja uma construção dos erros e dos acertos daquilo que fizemos no passado, mas acredito que o que realmente somos vai muito além de uma analise complexa ou simplista de nossas ações, na verdade o que realmente entendo por ser humano vai além do próprio molde de construção social.
Há uma frase de um autor da psicologia no qual eu esqueci o nome... Ele diz: Que nascemos diferentes e morremos iguais.
Há uma veracidade nessa frase tão incrível que ela me dá calafrios, sei que pode parecer estranho, mas apesar dos estudos psicológicos, eu nunca tinha pensado em construção social, como uma construção que visa à igualdade dos indivíduos... Quer dizer, não da maneira como vejo agora. A necessidade do ser humano tratar o outro como igual não era uma idéia social, mas apenas um indivíduo que pensou diferente, disseminou sua idéia e por algum motivo ou circunstância ela foi aceita (assim como a idéia de saúde mental de Foucault ou a própria construção de individuo social de Vygotsky). Entretanto o que realmente me parece na citação é que nascemos instintivos a nossa maneira, mas dando e perdendo mais espaço para uma noção arbitraria e nenhum pouco social na idéia vygotskyana da nossa intelectualidade nos tornando por conseqüência seres muito mais racionais do que emocionais.
Quando menciono intelectualidade ou racionalidade não pretendo desmerecer o que somos hoje como espécie evolutiva e o que conquistamos em cultura, arte, filosofia, política entre outros, entretanto tenho certeza que essa mudança só surtiu efeito, porque que os indivíduos percussores das idéias de mudança realmente acreditaram naquilo que lhes era verdadeiro e realmente sentiram que aquilo era muito mais que apenas uma idéia revolucionaria, mas que era uma necessidade do seu ser de colocá-la em prática. Discurso apenas que as características mencionadas anteriormente podem e servem como meio de bloqueio na busca daquilo que somos e que almejamos ser.
E eu ainda me surpreendo quando na área que estudo a autores que incentivam essa intelectualidade e que a aquisição dela na maior parte de nossas vidas nos trará de alguma forma uma vida mais plena e mais feliz, na verdade, acho que tudo que essa racionalidade traz é uma distorção. Sendo essa distorção uma possível causa de muitos dos sofrimentos que acomete o ser humano como organismo único.
Quando menciono intelectualidade ou racionalidade não pretendo desmerecer o que somos hoje como espécie evolutiva e o que conquistamos em cultura, arte, filosofia, política entre outros, entretanto tenho certeza que essa mudança só surtiu efeito, porque que os indivíduos percussores das idéias de mudança realmente acreditaram naquilo que lhes era verdadeiro e realmente sentiram que aquilo era muito mais que apenas uma idéia revolucionaria, mas que era uma necessidade do seu ser de colocá-la em prática. Discurso apenas que as características mencionadas anteriormente podem e servem como meio de bloqueio na busca daquilo que somos e que almejamos ser.
E eu ainda me surpreendo quando na área que estudo a autores que incentivam essa intelectualidade e que a aquisição dela na maior parte de nossas vidas nos trará de alguma forma uma vida mais plena e mais feliz, na verdade, acho que tudo que essa racionalidade traz é uma distorção. Sendo essa distorção uma possível causa de muitos dos sofrimentos que acomete o ser humano como organismo único.
Porque ser intuitivo não é perder a noção do “porque” fazemos, porque na verdade é essa a razão pela qual iremos fazer.
Seguir suas idéias ou seus pensamentos é sempre o caminho mais difícil.
Seguir suas idéias ou seus pensamentos é sempre o caminho mais difícil.