sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Não faça comentarios!

Eu estudo psicologia a mais tempo do que me entendo por gente. O que de certa forma é um erro.
Não consigo entender como pessoas se toleram, como a maldade a cobiça e a mesquinharia conseguem tomar um grande espaço no cotidiano e nada é feito para derruba-las.
A cada vez que eu leio algo relacionado a relacionamento humano, eu só sinto falsidade (quase uma utopia) eu sinto que na verdade acreditar, esta me deixando triste.
Eu sou uma pessoa não convencional, eu sou um homem que foge dos padrões de ser homem, como as pessoas (homens ou mulheres) desejam que eu seja, eu sou sentimental demais, eu me importo demais, eu vivo aquilo que eu acredito, eu tento ao máximo minimizar os padrões e as conversões de meu pensamento, para que eles não entrem na obscuridade que é necessária para ver as coisas como são.
Mas tudo isso parece ser perda de tempo, pois quando olho em mim, só vejo amargura, desespero, condescendencia, julgamentos, eu não sinto mais o que a exatamente um ano eu sentia, o qual a dois anos atrás eu idealizava.
Eu to correndo atrás de incertezas de evoluções de vida que emergem do seio do capitalismo.
Nada faz mais sentido... Rogers, não faz mais sentido.
Não me vejo mais com trinta anos.. HAHAHAHAHAHAHAH
Eu nem me vejo com 22...
Aquilo que eu tento e prezo já não tem o mesmo significado.
Um filho... Era tudo pra mim... E agora não passa mais de uma ilusão fortemente vista por um sonhador.
Essa angustia intermitente, não passa, nada é como eu gostaria que fosse, eu não ando me atendo as coisas que tenho, sempre desejando algo que não posso ter, hoje o significado disso é minha (...) antes eu a tinha, mas foi tudo da boca pra fora, eu falava de uma maneira e agia de outra. meu coração dizia uma e minha cabeça outra. E agora eu sou só um monte de livros a serem lidos, resolvidos entre as incógnitas de uma equação de 1º grau.
Eu estou só, preso em um "erro cíclico de redundância". Como é que eu futuro psicólogo dentro desse caos posso me ajudar, como entre toda a discrepancia do que eu penso e de como as coisas são eu posso encontrar a calmaria de uma certeza de que pode não ser errado.
De morrer ouvindo "Summer Overture" numa batida de carro, ou indo pra faculdade, ou indo pra Porto Seguro.
De amar tanto as coisas através das pessoas e ser só "admirado"... pensando assim... qual foi a ultima vez que eu ouvi de alguém, sem brincadeiras no contexto, olhando em meus olhos dizendo... Gu, Te amo.
Eu ao longo do ultimo ano tenho perdido a fé em mim... ando fazendo coisas das quais não me orgulho, pois "Não sou mais o que eu quero, mas sim o que eu preciso."

Porque as coisas simplesmente não voltam a fazer sentido?



4 comentários:

Anônimo disse...

Sem comentários.

Cleiton Costa disse...

ho ho ho
Cara, isso suou muito desesperado...

Guga cara... Primeiro... O mundo não é mal assim. As pessoas e as coisas tem as falhas delas, mas o amor, a beleza, e a leveza de viver estão por aí cara. Só não parecem estar com você no momento.

Segundo, não adianta você se vender pro mundo em troca de algo que não te complete. Isso é ser exatamente ao contrario do que você se descreveu [Eu sou uma pessoa não convencional, eu sou um homem que foge dos padrões de ser homem, como as pessoas (homens ou mulheres) desejam que eu seja]. Não adianta ser algo que você não acredita.

Terceiro, a vida é assim, infelizmente, as coisas param de fazer sentido muitas vezes. E estar perdido é doloroso, se encontrar é um processo mais doloroso ainda. Mas tenha calma, confie em Deus, confie no que você verdadeiramente acredita, e mantenha seu barco firme durante a tempestade.

Quando a calmaria vier, beba comigo e se gabe de ser um grande capitão.

abraços amigos

Cleiton Costa disse...

Foi mal, não li o titulo, comentei xD

Ignore =x. É uma das coisas ruins em ser apressado e impulsivo xD

Cleiton Costa disse...

FELIZ ANIVERSARIO CARA

Não sei aonde te encontrarei nesse dia 13, vou estar bastante ocupado. Mas fica meus melhores votos de felicidades e bençãos.

Abraços