segunda-feira, 22 de junho de 2009

PRIDE


Aprendemos historia no colégio, mas esquecemos que muito paralelo a essas historias existem outras historias, do bairro mesmo onde você mora, na rua de sua casa ou em sua própria casa.
E o conhecimento dessa historia pode vir a ocasionar “orgulho”.
De onde você nasceu, das circunstancias de seu nascimento, orgulho das pessoas que fazem parte de seu crescimento, para finalmente descobrir o orgulho em si mesmo, o orgulho de ser quem você é de suas origens.
Orgulho de estar vivo, de ser unicamente “feio”, de respeitar as pessoas ao seu redor, da natureza que nos cerca, orgulho de poder dizer que você sabe quem você é e que você não pode dizer o que é uma cadeira.
Não apenas sentir orgulho daquilo que você pode fazer, mas de tudo que você não pode, de sentimentos como felicidade e divertimento, mas de sentimentos como melancolia, tristeza e aspereza, ter orgulho de ser esse ser imperfeito, mas que traz mistos de sentimentos em pessoas que você nem conhece.
Orgulho do presente, porque que você não tenha construído a historia que hoje o cerca, mesmo que tudo em sua volta comece a ruir, saber que você pode construir um futuro que será diferente, para as pessoas que virão depois de você.
Niestche fala de uma super valorização de um ser bom e da cegueira ocasionada por essa, das coisas ruins (principalmente da mentira) ele fala da necessidade de um estudo dessa mentira e o entendimento que ela faz parte de um ser humano como que antes falei imperfeito. Skinner fala que não devemos acreditar no comportamento verbal. O que digo apenas é tentarmos ser seres humanos, seres que são corrompidos mesmo antes de nascer, que perdem a esperança do ser no ato de ser. Porque não basta ser civilizado! Porque a idéia que traz a idéia de civilização é de destruição e de ser cidadão é a da manutenção dessa civilização.
Porque a vida se tornou algo bastante efêmero ”temos que tomar algo de alguém para que algo seja nosso”, porque essa idéia absurda é mantida, porque a vida é um clichê e clchê é clichê porque funciona. E mesmo que meus ancestrais achassem isso normal eu não tenho obrigação alguma de achar.

Espero poder ver o dia em que as pessoas irão verdadeiramente entender o significado de templo e o significado de igreja e por incrível que pareça não no sentido religioso.

Porque o que realmente se vê é que deixamos de estudar o significado de harmonia.

4 comentários:

Anônimo disse...

É muito dificil entender que a historia de nossa origem é o que somos hoje, ou pelo menos o que nos ajudou a construir o que somos hoje...Sendo hj eu uma pessoa triste,alegre,melancolica,solitaria...Porém o mas dificil ainda é aceitar que somos filhos da imperfeição...por que por mas que tentemos nunca alcançaremos a perfeição no que quer que seja....

CL disse...

Olha Guga...
Eu concordo com você cara, as historias que edificaram as pessoas que nos precederam é motivo de orgulho para nós. E explica muito sobre nós.

Mas estamos vivendo nossas proprias historias, que nos farão as pessoas que precederão nossos descendentes. A perfeição talvez não seja possivel, mas é necessario almejar ser melhor, mesmo admitindo ser uma existencia imperfeita.

Então é isso, um dia vamos ter pimpolhos cara, e esses leks vão ter caras incriveis como pais. E por esses caras, temos que ser gigantes, firmes, fortes. Pelo menos é assim que penso.

Abraço

Gustavo disse...

Cl pai eu concordo com você eu apenas acho que eu nao tenho que ser nenhuma das caracteristicas que você citou, apenas devo ser eu.

Simone Brasil disse...

A vida só se torna efêmera pra quem quer torná-la efêmera. fikdik.
Bjs!